Por que as empresas têm que entender a crise ou apagão que acontece no ensino superior que afeta diretamente na formação de seus futuros colaboradores? Quais as são as deficiências do ensino à distância que devem ser supridas?
nto estas instituições estão perdendo em termos de receita, resultado da evasão mais de 3 milhões de alunos? Esse faturamento não poderia ser transferido para as universidades corporativas? Como estruturar uma estratégia para tal objetivo?
Aonde começa o problema e qual o futuro dos cursos profissionalizantes, inclusive de idiomas, das universidades corporativas em rede e como estruturar cursos gratuitos?
Resumo
A evasão resultou em prejuízos de mais de R$ 17 bilhões por ano, fruto da piora na qualidade do ensino e de uma miopia de marketing quando a universidade trata o acadêmico como aluno e não como cliente. A abertura de capital de grupos educacionais também impactaram negativamente no setor, pois estes dando preferencia para o pagamentos de dividendos reduziram custos de maneira forçada, até com a dispensa de mestres experientes via e-mail e uma guerra de preços, que prejudicou o setor.
As dificuldades começam no ensino médio com uma jornada de 1/2 período e como em outros países o FIES é uma armadilha perigosa. Tais problemas mais o que se conhece como a disruptura da universidade convencional abrem portas para os Centros de Treinamento / RHs / Universidades Corporativas que em Rede, podem reduzir custos e obter receitas e formatar um banco de talentos da região das empresas, inclusive cursos profissionalizantes e de idiomas, com o uso de robôs professores. Para informações detalhadas por favor acesse o linkEnsino Médio
O Brasil é o país mais atrasado do mundo no ensino médio com a carga horária de 1/2 período, enquanto no mundo essa jornada é de tempo integral.
Mas quais são as causas efetivas dessa evasão? Seria a piora na qualidade do ensino agravada por mensalidades altas? Aonde as próprias universidades, talvez, excessivamente reguladas pelo MEC, tem uma culpa verdadeira? Tais falhas poderiam ser reparadas?
Alguns erros são irreparáveis, como por exemplo a troca de experientes mestres, com remunerações mais alta, na verdade âncoras da fama da faculdade, despedidos por e-mail, substituídos por professores recém formados com pouca experiência.
Outro problema serio foi a abertura de capital de alguns grupos educacionais. Trata-se de uma medida polêmica que representaram: i) Excessiva concentração de instituições; ii) A perda da autonomia universitária, pois como precisam priorizar o pagamento dos dividendos para investidores, tem como alternativa reduzir custos, situação agravada pela evasão, que levaram, iii) Uma guerra de preços onde todos perdem.
Dentro do conceito de miopia de marketing observa-se que as universidades tratam o acadêmico como aluno e não como cliente, permanente. que precisa de vitais informações não só de atualização de conhecimentos, mas acompanhamento de sua carreira, grupos de discussão para troca de experiência e estimulo ao empreendedorismo.
Financiamentos de Bolsas
O Fies a alternativa criada pelo governo com a intenção representou outro problema, pois as faculdades aumentaram seus preços acima da inflação o que com certeza afastou um grande número de alunos.
Por outro lado na ótica dos alunos o FIES representa dívidas impagáveis que afetarão de maneira ruinosa seu histórico de crédito, ficando inadimplentes como confirma a reportagem do Jornal Cruzeiro do Sul de jun 2022.
Mas esse problema não é exclusivo do Brasil. Veja o que acontece nos EUA, cuja dívida dos financiamentos dos alunos chega a US$ 1,7 trilhão e uma excelente reflexão da forma do excesso do preparo e formação dos acadêmicos para trabalhos que não exigem tal formação.
Universidades Corporativas